Cá estou lhe escrevendo mais uma vez - como se você fosse me ler algum dia-, te reinventando sempre que sinto saudade sua. Por que nos desencontramos tanto? Onde nos perdemos? Foi sua ou minha culpa?
- Eu sempre estava aqui entre sua vida e a minha
Ás escondidas ou na sombra de uma árvore
Nos momentos que pensou ser ausentes lá estava eu te admirando de longe
A culpa a gente coloca no tempo
Para ser mais objetiva, eu prefiro nem saber as respostas. Talvez eu tenha receio de descobrir o que já suspeitei, mas evito pensar em hipóteses pois conto mentiras demais para mim todos os dias, inclusive de gostar um bocado de você. Quem sabe essa parte tenha um pouquinho de verdade, mas isso você não precisa saber.
- Não precisa me dizer isso em palavras
A poesia que te vigia me conta toda noite que os teus risos escondidos me pertecem e até mesmo teus suspiros profundos e inquietos me pertecem
Eu sei que o vento que me afaga é teu vigia e me conta que tu tentas mentir para ti mesmo que já não gosta de mim
É piegas, eu sei, nossa relação foi sucumbida pelo tempo. Vê que irônico, eu sempre procurei me afastar de ti pra não te gostar mais do que deveria. Entretanto, continuo te arrastando em meus dias, coração e pensamentos. E agora além, te eternizo nas entrelinhas desse texto e no compasso dos meus sentimentos.
Cá estou lhe estou lhe escrevendo mais uma vez.
- Ah e eu te leio todo dia com todas as minhas forças
E vivo no mundo de sonhos que tudo o que me mostra é seu rosto sereno
Deixe o tempo comigo, vou dar uma bronca nele, sempre fui menos paciente que você
Vou te levar até nos meus entendiantes percalços da vida, pois é você que eu sempre amarei... Minha querida.
Cícero Rodrigues
E Cintia Oliveira
[Oi pessoal, tudo bem? Hoje eu resolvi fazer algo diferente, escrevi um 'dueto' (um texto com uma parceria interessante e única) entre linhas com uma pessoinha bem legal, ela se chama Cintia. Vale a pena ler esse 'diálogo' de Amor e Tempo.]
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