Sejam Bem Vindos ao Fantástico Mundo da Poesia

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Garoto Mimado


-Como pode?
-Ainda poder amar
-E nem se decepcionar
Seu coração é normal ou é louco e explode?

Como assim esquecer?
Quem ama morre, mas não esquece
O coração ama, mas triste padece
-Coração sofrido é adoecer

-E o coração solitário?
Daí chega a depressão
Te matando de tanta opressão
Como num romance literário

Você morre e não é amado
-Mas ser feliz sem amor
-Ou ser feliz com dor?
A escolha é sua menino mimado!

-Ah, se a vida fosse mais fácil
Ora, ia deixar de ser vida
Uma vida fingida
Ora menino! Seja mais grácil

Apreenda com o sofrer
Apreenda garoto, apreenda a viver
Não esqueça, apenas deixe queimar
Mas nunca, nunca deixe de amar.


[Cícero Rodrigues]

domingo, 22 de maio de 2016

Versos Loucos


Ah loucura de amor louco
Sentimento tolo e desvairado
Ah surreal tão rouco
Imensidão de amargurados

Ah versos triste
Versos de amor 
Ah versos de dor
Confusões que nem deveras existe

Ah sussurros e mais sussurros
Numa inconsciência tão profunda
Numa existência tão imunda
Num mundo louco de casmurros

Ah ansiedade tão maluca
Tão são teus nos meus lábios
Tão, mais tão sábios
Desprezo que machuca

Dizer-te amo
É dizer: não sei o que quero dizer
Me explica você o que há a fazer

Amor meu, por ti eu chamo, eu clamo

Apenas te amo tão insano nos meus planos

Em ti eu gamo, reclamo, exclamo

Pois você é meu mar de oceano que declamo

[Cícero Rodrigues]

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Versos de um Soneto Apaixonado


Imagem: Pixabay.com. Edição: Picmonkey.com.


Doce, tão doce tua boca
Teu beijo doce me inebria
Tua cabecinha-oca
E meu estado de euforia

Por ti grito e choro
Mas não te amo por chorar
A ti peço e imploro
Vem aqui, deixa eu te amar

Vem aqui oh meu anjinho
Não foge de mim
Vem aqui, estou sozinho

Não precisa ser assim
Não me importo de sofrer
Se contigo irei morrer e sorrir, porém no fim.

[Cícero Rodrigues]

terça-feira, 17 de maio de 2016

O Tempo nos Mudou


Estava aqui me recordando do tempo em que éramos amigos, na verdade nós éramos inseparáveis, mas mal sabíamos nós o que a vida nos reservava. O tempo passou, a gente se distanciou, a vida nos mudou. Queria dizer que sinto sua falta, queria dizer que ainda penso em você todos os dias.

Lembro-me do nosso primeiro e último beijo, apesar dele ter sido perfeito, talvez fosse melhor ele nunca ter acontecido, por que depois dele a nossa história ficou mal resolvida. Quando se trata de nós dois me vem tantos arrependimentos, porém o tempo não volta. Erros cometidos no passado não podem ser desfeitos, mas para ser sincera queria dizer que sinto saudades de quem você era.

[Letícia Sousa]

Caminhos de um Coração Excêntrico


Como apoderar-se da fantasia tão perplexa
Insipiente, tão ébia
Tão estranha, surreal
Arrepiante e horripilante?

Como entender os caminhos
Das estradas enferrujadas
Das poeiras da piçarra
E os destinos cegos do coração?

Como esmagar algo tão banal
Oh maldita paixão
Como entender a criança dentro de mim
E consolar meu coração?

Quando penso, ainda penso
Tão profundo muito inquieto
Numa loucura de silêncio
Como matar-me e continuar vivendo?

Porque não se pode amar
E ainda odiar
Odiar tudo e todos
E ainda ter amor num desvelo tão imenso?

Não quero nada
Nem ao menos amor
Apenas existir e continuar amando
Mas como se pode amar e não ser amado?

O que ninguém pode negar
É que é estranho e bizarro
Muito excêntrico e obscuro
Mas como se amar no estranho escuro?

É... Não sei
Não sei se é ódio ou amor
Sinto apenas que sou amador
Mas em que sentido, no amor ou na vida?
Eis a questão...

[Cícero Rodrigues]

sábado, 14 de maio de 2016

Soneto de Ironias



O mundo grita, enquanto os olhos de muitos choram; a consciência de poucos está escassa.

Ora, quem diria um ser humano
Sentir-se tão inteligente
Um animal valente e insano
Chorar como um demente

Ora, quem diria racionais
Brincando e tantas loucuras
Como sempre animais
Mas porque não acham as curas?

Ora, mas não são superiores?
Sabem muito criticar
Julgam tantos desertores

Ah... Não há como não chorar
Vivem dominando outros
Mas a si mesmos não conseguem dominar

[Cícero Rodrigues]

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Tão Musa...


Musa, musa, musa minha
Quero ver você brilhar
Musa, musa, musa minha
Quero apenas te amar

Me deixastes tão tonto
Tonto de tanto amor
Me deixastes tão louco
Louco por teu sabor

Minha musa solitária
Meu amor, minha amada
Minha vida, meu sofrer
Te quero querendo te querer

Sonhar, deitar-me de prazer
Com meus sinônimos de viver
E ainda amar-te eternamente
E brigar loucamente...

Mas contigo eterno e morrer.

[Cícero Rodrigues]