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sábado, 18 de junho de 2016

Amor, estrelas, ponto e vírgula.


Eu poderia falar de amor a noite inteira;
Eu poderia passar horas e horas escrevendo sobre este sentimento tão estranho e ao mesmo tempo tão lindo;
Eu poderia falar e falar sua beleza até que secasse a boca;
Eu poderia falar e falar sobre o amor até os olhos brilharem profundamente;
Eu poderia escrever ou falar de amor até chorar e emocionar as estrelas, debaixo de um céu com festas de luzes e luas;
Poderia escrever aqui neste cantinho o surrealismo fantástico do amor em palavras bobas até que a mão adormecesse de tanto forçar;
Poderia até recitar Shakespeare ou Drummond e demonstrar a grandeza do amor em pequenas pessoas;
Poderia clamar aos céus gritando: "amor, amor”;
Poderia também falar ao mar a noite inteira de amor e lua;
E finalmente até poderia sair pelas ruas de madrugada e gritar até ficar roco de amor;

Poderia muitas coisas, mas prefiro deitar-me debaixo das estrelas e amar pelo amor mais lindo de todos; o amor do olhar sereno observando a ferocidade da grandeza em que é amar estrelas.

[Cícero Rodrigues]

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