Esquece-te os ventos de ontem
E adota as premissas do amanhã
Esquece-te o beijo árduo
E das mordidas tão insanas
Esquece-te o tolo e corpo viril
E todos os sorrisos dados com um pinhão de lágrimas
Esquece-te a dor infame que meu amor deixastes
E todas as aparições que de mim ainda em teus neuronios
Esquece-te as saídas da minha boca
E todos os loucos poucos momentos
Esquece-te a condenada e risonha pureza do amor em nós
E toda a imaginação do que seria vidas nossas
Esquece-te por mim e por tudo as lembranças
E todos os poucos abraços e olhares sentilantes
Esquece-te óh meu amor o eu que ainda perambula em tua vida
E toda a insana vontade de nos ter
Esquece-te por fim até os poemas a ti dados
E todos os pensamentos futuros de um amor que fora jogado aos ventos...
Esquece-te e te entregues a teus mórbidos viveres.
C. Rodrigues
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