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domingo, 23 de julho de 2017

Um Poeta Cabisbaixo


Lixo imundo
Manchador de consciência
Poço egoísta fundo, bem fundo
Poeta da indecência

Ser eu, este infame pobre
Cansado a pedir perdão
Ser eu, este verme enorme
Fadado a jorrar paixão

Por dentro esmiuçado
Pena do meu infeliz coração
Não do meu caráter esmigalhado

Um símbolo da decepção
Ser eu, este miserável?
Ser eu, este ser desagradável?

[C.R]

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