Lixo imundo
Manchador de consciência
Poço egoísta fundo, bem fundo
Poeta da indecência
Ser eu, este infame pobre
Cansado a pedir perdão
Ser eu, este verme enorme
Fadado a jorrar paixão
Por dentro esmiuçado
Pena do meu infeliz coração
Não do meu caráter esmigalhado
Um símbolo da decepção
Ser eu, este miserável?
Ser eu, este ser desagradável?
[C.R]
Nenhum comentário:
Postar um comentário