E quando os corpos se encontram
No
entrelaçar da natureza
Me
espanto de espanto
Quando
jaz morta a linda pureza
E quando vejo a carne em carne
No
seu mundo de prazer
Interpretou
ao meu jeito o egoísmo: a magestade
Me
atenta ao modo de não doer
E quando os gritos já ouço
Finjo-me
de criança
Na
ilusão a manter-me limpo
Já
tarde posto fogo na esperança
Não fugindo da intenção
Bem
que é lindo
Aquele
ato exótico de atenção
O
casal ao encontro dos desejos, indo e vindo
Ah como é privilégio
O
amor se diluir na prática fervente
Esmiuçando
o sacrilégio
Uma
copa de arvore fazendo um mistério do templo de amor ardente
[C.R]
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