Sejam Bem Vindos ao Fantástico Mundo da Poesia

domingo, 28 de julho de 2019

O AMOR CONTEMPORÂNEO


Hoje o amor não é sentimento
É um anônimo a perambular pelas trevas do sofrimento

Hoje o amor não é realidade
É uma vida sufocada por tolos que não sabem AMAR e amam a fatalidade

Hoje o amor não é opção para o futuro
É uma velha música nostálgica ouvida pelo o poeta obscuro

Hoje o amor não é sorriso verdadeiro
É uma triste relação abusiva vivendo um pesadelo

Hoje o amor não é adulto para se auto inventar
É uma criança perdida tentando o caminho encontrar

Hoje o amor não é aquela velha conversa que se concluía aos beijos e mantos
É um ser maligno que se camufla de anjo do bem em todos os cantos

Hoje o amor não é o poema que se escrevia sem rima
É a tola insistência da vaidade que se exprima

Hoje o amor não é a carta que se escrevia ao coração
É apenas o texto para extravagar a sua ignorância e manter seu ego sem explicação

Hoje o amor não tem definição
É apenas o triste significado que cada ser vil quer que seja sua interpretação

Ah o amor (...) é apenas uma desilusão... que ceifa a alma de muitos poetas em extinção.

- C. Rodrigues

terça-feira, 2 de julho de 2019

Conversas, Saudade e Consciência


Querida consciência
Cá hoje ouvindo uma música legal
A saudade bateu forte
Não das pessoas que estão aqui
Não das pessoas que resolveram se distanciar
Não das pessoas que deixaram de me amar

Cá bateu saudade daquele professor que não está mais aqui
Cá bateu saudade de uns velhos amigos que foram descansar cedo na cova do tempo
Cá bateu saudade dos anciãos da minha família, pois sem eles a construção caiu logo
Cá bateu saudade do meu tio que perseverou até a morte
Cá bateu saudade dos velhos poetas da literatura brasileira
Cá bateu saudade dos bons artistas que cantavam poesias ao invés de melodias
Cá bateu saudade dos curtos tempos que me inspiravam

O mundo secou, a chama se apagou e os bons estão indo para o descanso sem folga
E cá a saudade bate, mas na ligeira esperança vejo a poesia no profundo olhar de uma criança...

C. Rodrigues