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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Entre Poetas e Romancistas




Um romancista e um poeta um dia conversavam.

O romancista meio alucinado de amor depois de beber três taças do vinho de amargura, pergunta ao poeta; que por sua vez chorava debaixo de um céu louco de estrelas e luas.

Você sabe por que os homens traem tanto poeta - Pergunta o romancista.

O poeta não tira os olhos do céu e responde assim mesmo: Porque são covardes com medo de amar.

O romancista por sua vez tenta corrigi-lo: Não meu amigo, eles traem exatamente porque perderam o medo de amar.

O poeta meio estranho dá um sorriso e incrivelmente muda seu olhar de direção rumo ao romancista, e diz: Eles traem! E o vinho que tu bebes de amargura porque teu amor te traiu é a prova de que homens que amam são cheios de coragem. Eu não bebo, por isso sei que quem trai tem medo de amar. Eu não sei o que é amar, mas eu sei o que não é. Sou um traidor, mas não me orgulho disto.

Finaliza o poeta chorando e indo embora como um lobo solitário, conversando sozinho com as estrelas como um louco pela madrugada... Deixando seu amigo romancista com sua taça de vinho e suas músicas melancólicas.

[C.R]

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Poema clichê




E ainda meu amor
Eternidades irei dizer
E ainda oh doce anjo
Por amor irei sofrer
E ainda minha estrela
Canções irei cantar
E ainda oh minha rosa
Poemas irei chorar
Quando ainda minha flor, estiveres tão distante
Sentirei o teu calor, e ainda radiante
Quando ainda ilha bela, tu no sono descansar
A noite inteira eu acordado esperarei você voltar
Quando ainda minha amada... Me trair ou me esquecer
Lutarei por ti mesmo sem força, até depois do amanhecer
E ainda oh meu amor, para os que não acreditam
Aconselho a apreender que amor é amar, mesmo que não correspondido.

[C.R]